No próximo domingo, dia 31, se comemora o dia das bruxas e para esse dia não passar em branco em nosso Blog, vamos contar algumas lendas urbanas brasileiras, piauiense e tentar algumas piripirienses também. Pois agora deita, porque o babado aqui vai ser grande.

Vamos começar pelo Piauí:
PÉ DE JESUS

No centro da cidade de Oeiras existe uma pedra fincada no chão, que traz sobre ela a marca do pé de Jesus, e por isso, os moradores fiéis ali vão rezar, acender velas e fazer as suas penitências. Ao lado está a sepultura do diabo, já soterrada pelas pedras jogadas por esses mesmos fiéis. Portanto, quem visita o local acende uma vela para Jesus e joga uma pedra pro Coisa Ruim.
NUM – SE – PODE

É uma lenda tipicamente teresinense. Conta a história de uma linda mulher que, tarde da noite, aparecia na praça Saraiva ostentando sua beleza debaixo de um dos lampiões ali existentes. Movidos por aquela bela aparição, os homens se aproximavam para conversar ou, quem sabe, aventurar mais uma conquista. Ao chegarem perto, a linda mulher pedia – os cigarros, e quando recebia começava a crescer, crescer até atingir o topo do lampião de gás e nele acender o cigarro. Enquanto crescia, ela repetia: ‘num – se – pode, num – se – pode…’
A MAIS FAMOSA LENDA PIAUIENSE NÃO PODERIA FALTAR. ENTÃO VAMOS DE CABEÇA – DE – CUIA

Crispim era um pescador que vivia da pesca (nãaaaaaaaaaaaaaao… um pescador que vivia de vender carro…) nas águas do rio Parnaíba e habitava as suas margens, nas imediações em que o rio recebe as águas do Rio Poty, zona norte de Teresina. Morava com a mãe, já velha e adoentada. Certa vez, depois de passar o dia inteiro sem nada conseguir pescar, Crispim volta para casa cheio de frustração e revolta. Pede a mãe alguma coisa para comer, e esta lhe serve o que tinha: uma rala sopa de osso.
Irritado, Crispim grita que aquilo é comida para cachorro e em seguida pega o osso e parte para cima da mãe, atingindo – a várias vezes.
Desesperado, o pescador sai correndo porta a fora e joga – se nas águas do rio, enquanto a mãe, agonizando, lança – lhe uma maldição: haverá de se transformar em um terrível monstro, que só descansará quando lhe forem sacrificadas sete virgens chamadas Maria.
Crispim se transforma no Cabeça – de – Cuia, que surge do fundo das águas para assustar as lavadeiras e ameaçar os pescadores. Dizem que, durante a noite, o Cabeça – de – Cuia se transforma num velho e sai vagando pelas ruas de Teresina.

Fonte: www.piaui.com.br
AGORA AS LENDAS DA CAPITAL DO MUNDO – PIRIPIRI
O CAUSO DA NOIVA FANTASMA

Contam os mais velhos, que aqui em Piripiri, que algumas décadas atrás, uma moça muito apaixonada foi deflorada pelo rapaz, que prometeu que antes que o seu pai descobrisse o nheco – nheco, casaria com ela… (sabe de nada, inocente)
Fugiriam os dois para casar na Igreja Matriz daqui. Ela deveria esperá-lo na Praça Joaquim Canuto, em frente ao cemitério Nossa Senhora dos Remédios (atualmente a Capela Mortuária), onde ele a pegaria de bicicleta para que fossem à igreja casar.
No dia combinado para o casamento, a moça, toda vestida de noiva, foi para o local combinado para o encontro e se pôs a esperar pelo rapaz. Todavia, as horas se passaram e ele nunca apareceu. A moça, então, em um ato de desespero suicidou – se.
O povo daqui (que nem gosta de falar mal dos outros…) conta que ainda hoje o seu espírito sai do cemitério altas horas da noite e vaga pela praça na esperança de que o amado venha buscá-la. Dizem ainda (porque tem que aumentar um pouco), que volta e meia, quando um rapaz passa de bicicleta em frente à praça, ela pula em sua garupa pensando tratar – se do noivo fujão (coitados daqueles que acordam de madrugada para irem pedalar), e segue com ele até as proximidades da Igreja Matriz, onde ela desce da garupa e desaparece, enquanto o rapaz, assombrado (ou não) segue viagem.

Uma reportagem de 11 de janeiro de 2013, no site 180graus, dá conta de que ela “sai do Cemitério Nossa Senhora dos Remédios (3º cemitério da cidade), na Praça Joaquim Canuto e anda vagando pelas noites, no trecho entre o curumin (antigo cemitério, o 2º de Piripiri) e início do canteiro central da Avenida Aderson Ferreira. Quem viu, não esquece jamais; é muito pânico. Motociclistas já ‘deram carona’ a ela e quando se dão conta, ela some. Outros já a viram passeando e de repente desaparece. Dizem que é por isso que tem tantos acidentes no ‘corredor da morte’ (essa tô sabendo agora), que, coincidentemente, é o mesmo trecho”.
Alguns anos atrás, o Cemitério Nossa Senhora dos Remédios, onde o corpo da moça foi sepultado, foi demolido, e no local, foi construída a Capela do Mausoléo (?), onde são velados defuntos da cidade. O resto do terreno do cemitério foi transformado em um lindo jardim, que circunda a capela. Em memória aos mortos que estão enterrados naquele terreno, a Igreja mandou colocar o nome de todos que ali foram sepultados na parede da capela. Ainda hoje há quem diga que viu a tal assombração ao passar por perto da capela.
Assim, se nas horas mortas da noite você passar de bicicleta ou moto pelas proximidades da Praça Joaquim Canuto, que fica bem próxima da Capela do Mausoléo, em Piripiri, e perceber um peso em sua garupa, pode ter certeza que se trata da NOIVA FANTASMA, o espirito de uma moça abandonada que só encontrará paz no dia em que o amado (ou quem se atreva a substituí-lo) a levar até o altar da Igreja, onde deveria se casar.
E como sou muito curiosa, consegui a informação, através do Dr Edivar, que o 1º cemitério da terrinha ficava onde hoje é o Colégio Padre Freitas. Logo, tirei a conclusão que essa noiva abandonada é morta de preguiça e só caminha dois quarteirões: do Curumim até a Capela Mortuária. Quando quer ir até a igreja, a sabidinha pega carona nas garupas dos outros.

Fonte: www.xapuri.info

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