
Não que eu esteja pensando em casar. Foi apenas a curiosidade que bateu e tenho visto muita gente casando esse final de ano, aí todo casamento a noiva tem que levar o que? Sim, ela leva o buquê. Então depois do véu, vamos descobrir como veio a tradição do buquê. Senta ai que lá vem conversa das boas.
Bom, passados os medos de assaltos, sequestros devido ao tamanho do véu da noiva e da pena do marido que casou com a feia (vide a coluna do véu de noiva), agora é a vez de uma dica: noivas, se finjam de bilionárias e façam véus enormes. Mas não esqueçam de contratar uma enorme equipe de segurança.
Maridos das feias, lascados, foi o que Deus uniu, o homem not segura. Aguentem firmes e torçam para os filhos puxarem para o pai.
Após o momento #BilaConselheira, vamos para o buquê da noiva:

O surgimento do buquê vem da Grécia antiga e até mesmo do Egito antigo. Na Grécia, o agrupamento de ervas e grão em um formato de buquê representava o desejo de uma união frutífera (cheio de menino) aos casais. Ramos de ervas e alho atraiam bons fluídos e, segundo a crença popular (que eu não conhecia…) afastariam mau – olhado. Antes disso, o conceito de unir flores e formar buquês já era algo presente no Egito antigo, onde os ornamentos e de flores enfeitavam diversas cerimônias (então não vou questionar se as noivas tinham alergias. Era o tempo todo expirando, mas casava).
O conceito de que ervas e temperos ajudavam a atrair boa sorte (se a noiva ou o noivo fossem alérgicos, a boa sorte já era) e espantar espíritos ruins perdurou ao longo de toda a história, até a Idade Média, quando as flores ganharam um novo tipo de função.
E agora vou matar outra curiosidade, que seria a próxima coluna: foi por volta do século 15 que os casamentos passaram a ser realizados entre o mês de maio (conhecidos como o mês das noivas até hoje) e junho. E sabem por que? Porque era o período com maior oferta de flores, e quando o clima quente permitia que as pessoas tomassem banho. O conceito de banhar – se diariamente (vou ficar calada agora) é muito recente, e no período a oferta de água limpa era escassa, e além disso o clima frio europeu era outro fator que impedia os banhos (nessa época não existia chuveiro elétrico). Os buquês passaram a ser utilizados, também, como instrumentos de disfarce para o odor (catinga) corporal. Foi nesse período que os arranjos passaram a se tornas mais elaborados, e flores mais diversas começaram a fazer parte dos arranjos.
Na Era Vitoriana o buquê de noiva ganhou ainda mais força. Na época, as pessoas não deveriam falar sobre seus sentimentos de maneira aberta, pois isso era visto com maus olhos pela sociedade. Aí foi nesse tempo que os buquês e arranjos passaram a ganhar novos simbolismo (disfarçar a catinga e a suvaqueira), afinal eles precisavam carregar significados dos sentimentos das pessoas. E que vivam felizes para sempre!
Fonte: www.sitiokolibri.com.br