

Cá estou conversando com Tico e Teco (meus neurônios) e eis nos tocamos que nunca mais ouvimos falar do piolho, que pode ser considerado a pandemia dos anos 80 e 90. Não conheço uma pessoa que não tenha pego esse pequeno e insuportável inserto. Sim, eu pesquisei e apareceu lá que é considerado inseto.
O piolho, o que tem de pequeno, tem de chato. A começar pelo modo como se descobria que a criança tinha: não parava de coçar a cabeça! Faltava endoidar a gente. Sim, eu tive (e muito) piolhos. Para dar, vender e emprestar. Uma enorme criação.
Do piolho mesmo eu só gostava da hora de catar, que a corajosa pessoa tinha que ficar mexendo no meu cabelo. Mas odiava o tal do pente fino. Ali faltava arrancar o couro cabeludo, mas era presente em todas as casas e eu nunca mais soube notícia de nenhum.
Para pegar piolho era mais fácil ou igual pegar COVID19: era só abraçar ou juntar as cabeças que a transferência estava no ponto. Tome coçar a cabeça!
Não era aconselhável usar blusa ou camisa branca, pois se a ‘criação’ fosse grande, eles podiam, ser visto ‘caminhando e cantando e seguindo a canção’ calmamente e nem aí para nada.
Mas ao contrário da COVID19, o piolho sumiu do nada. Ou tá em extinção ou já foi eliminado?
Prometo fazer uma pesquisa para aprofundar e descobrir se ainda existem.
Ah e tinha (ou tem. Sei lá) um shampoo que era pior que castigo. Ardia até as profundezas da nossa alma e não podia coçar a cabeça, porque o dito cujo era, justamente, para matar o piolho. Era mais fácil matar a gente de vontade de coçar a cabeça.
É, minha gente, os tempos mudam mesmo. Prefiro a ‘pandemia’ do piolho (e seu shampoo 100% eficaz, em 500 doses ou enquanto houver piolho) do essa que estamos vivendo.
Vou ficando por aqui e quando voltar, trago tudo que descobri sobre os colegas (lembrei da lendia, porque toda praga tem sua companhia).
